quarta-feira, 21 de março de 2007

Outros tipos de arte de rua



Além do grafite e da stencil art, outras intervenções urbanas são classificadas de street art. Os stickers e lambe-lambes são adesivos que podem ser colados em muros, postes, viadutos ou onde a criatividade e o ativismo cultural permitirem.

A diferença do lambe-lambe para o sticker é que o primeiro é feito com cola caseira, que é mais difícil de ser retirada.

Galeria a céu aberto

Arte, hip hop e protesto compõem o universo do grafite, que exige talento e criatividade
Por Larissa Coldibeli


Foto: artbr.com.br

Aula prática do projeto Graffiti.org


Nos muros que beiram grandes avenidas ou em becos esquecidos pelo poder público, o grafite atrai os olhos de quem busca cores e formas entre o caos e o abandono da metrópole. Com mensagens de protesto ou desenhos de ares infantis, permeia a cidade e toma forma pelas mãos de quem não tem medo de se arriscar na ilegalidade com pincel na mão e uma idéia na cabeça.
Usando os mesmos instrumentos de um pichador, mas com uma intenção bem diferente, o grafite surgiu em São Paulo na década de 70. Desenhos moldados em máscaras de papelão, a chamada stencil art, eram reproduzidos pela cidade. Depois, vieram os desenhos à mão livre. Em pouco tempo, essa nova proposta de arte passou a atrair cada vez mais adeptos e chamou a atenção de todo o país.



Stencil art em Higienópolis



Engana-se quem acha que os grafiteiros se incomodam com a classificação de marginal. Rui Amaral, pioneiro neste trabalho no Brasil, diz que o grafite de verdade só existe ilegalmente: "O grafite verdadeiro é ilegal. Se for autorizado, é arte de rua". Essas intervenções urbanas organizadas, como define Rui, escolhem espaços deteriorados como cenário. Assim, unem o protesto à arte, pois chamam a atenção para a degradação do ambiente e, ao mesmo tempo, dão outra cara ao local.


Levando a sério o conceito de underground, o grafiteiro Zezão ficou conhecido pelos desenhos nos subterrâneos da capital paulista. Sua obra está exposta em galerias - de esgoto -, mas o público vai além dos ratos e baratas que transitam por ali. Seu fotolog traz os "flops" (desenho azul claro que se parece com uma assinatura) à tona.


Ao contrário do que muitos pensam, o grafite não é uma arte exclusiva da periferia. Suas influências podem vir tanto das artes visuais, mais decorativa, como da cultura hip hop, com mensagens de protesto, representação de personagens da comunidade e letras que identificam gangues. Com origem na cultura hip hop, Gustavo e Otávio Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos, são internacionalmente conhecidos. Seus desenhos possuem traços singulares que são facilmente identificados por quem conhece: "Fomos forçados a desenvolver um estilo utilizando outras técnicas, como uso do látex e rolinho. Depois, alguns projetos rolaram e a gente conseguiu ter spray", dizem eles.


Asim como muitos jovens que se tornaram artistas, Os Gêmeos começaram pichando o próprio nome no final dos anos 80. A partir da década de 90, muitos talentos da periferia foram surgindo. Ao invés de pichar nomes de gangues num ato de vandalismo, passaram a usar a criatividade para transmitir idéias. Hoje, escolas, estabelecimentos comerciais e até residências usam o grafite em seus muros para escapar dos pichadores.

"Hoje, parece que a cena mudou um pouco, as pessoas falam em graffiti como puro dinheiro, e esquecem das ruas", declaram Os Gêmeos. Apesar de destacar que o verdadeiro grafite é aquele proibido, Rui Amaral não condena totalmente a comercialização: "O ilegal é vanguardista. O grafite é a arte plástica do futuro e isso acaba envolvendo dinheiro. O que incomoda é o oportunismo, pessoas que se apropriam do grafite e o transformam em produto". Depois de ter sido preso cinco vezes por causa de sua intervenções, Rui Amaral agora é professor do projeto Graffiti.org, em parceria com o Senac-SP. Junto com a Artbr, sua produtora multimídia, vai lançar ainda este ano a Artbr Social, uma ONG que que terá os mesmos trabalhos desenvolvidos no curso particular, só que para jovens carentes.


Piratas do Caribe

Saiu o trailer do terceiro filme.
vejam

estréia dia 25 de maio...

sexta-feira, 2 de março de 2007

Sucesso nos EUA, seriado ‘Heroes’ estréia no Brasil nesta sexta-feira

RIO DE JANEIRO (Da Redação Click21), 2 de março – Imagine se você, uma pessoa normal, de repente descobrisse que tem superpoderes. O que faria?

Este é o gancho do seriado “Heroes”, que estréia no Brasil nesta sexta-feira, às 21h, no Universal Channel. “Heroes” virou mania nos Estados Unidos por seguir uma linha parecida com “Lost”, porém com menos embromação. A trama gira em torno de vários personagens em cantos diversos do mundo, que descobrem seus poderes especiais, cada um à sua própria maneira.Um desses personagens é o japonês Hiro Nakamura, que tem controle sobre o contínuo espaço-tempo. Certa vez, meio que acidentalmente, Hiro se teleporta do metrô de Tóquio direto para o Times Square, em Nova York, alguns meses no futuro.Lá, ele descobre que a cidade será alvo de um ataque nuclear, e consegue retornar ao Japão antes de ser atingido pela explosão. Começa, então, uma corrida para salvar o planeta. O destino põe os heróis na mesma trajetória, mas todos eles estão ameaçados por um supervilão conhecido apenas como “Sylar”, que é capaz de matá-los e roubar seus superpoderes.Vale a pena conferir!RIO DE JANEIRO (Da Redação Click21), 2 de março – Imagine se você, uma pessoa normal, de repente descobrisse que tem superpoderes. O que faria? Este é o gancho do seriado “Heroes”, que estréia no Brasil nesta sexta-feira, às 21h, no Universal Channel. “Heroes” virou mania nos Estados Unidos por seguir uma linha parecida com “Lost”, porém com menos embromação. A trama gira em torno de vários personagens em cantos diversos do mundo, que descobrem seus poderes especiais, cada um à sua própria maneira.Um desses personagens é o japonês Hiro Nakamura, que tem controle sobre o contínuo espaço-tempo. Certa vez, meio que acidentalmente, Hiro se teleporta do metrô de Tóquio direto para o Times Square, em Nova York, alguns meses no futuro.Lá, ele descobre que a cidade será alvo de um ataque nuclear, e consegue retornar ao Japão antes de ser atingido pela explosão. Começa, então, uma corrida para salvar o planeta. O destino põe os heróis na mesma trajetória, mas todos eles estão ameaçados por um supervilão conhecido apenas como “Sylar”, que é capaz de matá-los e roubar seus superpoderes.

Vale a pena conferir!