terça-feira, 17 de abril de 2007

Orkutirrita?!!

achei este artigo na internet. muito interessante. faço parte do orkut, e tenho que confessar que muita coisa escrita no artigo abaixo é pura verdade. abraços.

Artigo publicado em 29 de setembro de 2006

ORKUTIRRITA?!

Se você é daqueles que detesta o Orkut, que mal sabe o endereço da página, e muito menos, o que é esse tal de scrap, anime-se: você não está só. Se não é muito chegado a ficar horas mandando mensagens instantâneas pela internet, fuxicando a vida alheia, ou não tem a menor vontade de encontrar aquele amigo de infância que não vê desde o maternal (afinal, é amigo de INFÂNCIA, certo?), pode relaxar. Você não é o único. E, se, finalmente, você não tem a intenção de mostrar ao mundo o seu perfil e não quer, nos próximos anos, fazer parte de porcaria de comunidade nenhuma; então, para você, o OrkutIRRITA. Dos meus e de mais alguns outros “do contra” que, bravamente, resistem à era do mundo virtual. Ufa, ainda bem! Não fazer parte do Orkut é quase uma anomalia. Sério, as pessoas começam a te olhar de forma diferente, como quem diz “em que mundo você vive?”. Não estar no Orkut é tão ou mais “out” do que não saber quem era o..., o..., aquele cara do último Big Brother (desculpem, mas é que não sei mesmo). Inclusive, não ver Big Brother também é outro fator anti-social forte. Mas vamos voltar ao Orkut, que parece ser menos idiota e desinteressante que o programa do Bial. O Orkut é basicamente como aquelas correntes de e-mail; você convida um amigo, que convida outro, que convidam outros, que são convidados por muitos outros, formando uma teia de amigos virtuais sem fim. Mas também existe o lado negro da força, que é a possibilidade de rejeitar o convite daquele amigo mala. Parece-me justo, afinal, também existe ódio no coração dos orkutianos. Fala-se por aí que o barato do Orkut é “reencontrar amigos que não se vê há séculos”. Agora, eu me pergunto: se você não vê esses caras há séculos e nunca sentiu a menor falta, porque, de repente, tem que reencontrar todo mundo que conheceu num passado remoto, quando nem e-mail tinha? Sei não... Eu mal sei administrar meu precioso tempo com os grandes e especiais amigos que tenho... Tô fora! Mas talvez o que seja mais curioso no Orkut, e também nas diversas outras formas de relacionamento virtual, como o MSN, é a tendência cada vez mais forte das pessoas se isolarem em si mesmas, e ao mesmo tempo, de se exporem, mostrando suas fotos pessoais, sua “personalidade”, enfim, sua intimidade. Além disso, com esses mecanismos eletrônicos nós passamos a conversar menos, nos encontrar menos e, de uma certa forma, nos comprometer menos. Marcou um encontro e furou? Basta mandar um e-mail no dia seguinte, explicando tudo. Sua amiga fez aniversário e esqueceu de ligar? Ah, manda um cartão virtual que tá tudo certo. Ficamos eximidos da culpa de não darmos a verdadeira atenção a quem realmente importa, e paradoxalmente, passamos horas mergulhados numa teia de amigos virtuais, “super legais”, que deixam a gente se sentir mais sociais, inteligentes e simpáticos do que, de fato, somos. De qualquer forma, concordando ou não, o Orkut, MSN, e cia estão aí, mais presentes na vida das pessoas do que nunca. Ou você entra nessa onda, ou fica de fora, observando, assim como eu, um ou dois de vocês que estão lendo este texto, e o Xexéo. E para quem está neste grupo restrito, como eu disse no começo do texto, não desanime. Se procurarmos bastante, dá até para formar a “Comunidade Orkutirrita”. Comunidade, não, um “grupo de discussão”. Num bar. Com chope. Lingüiça frita. E nada de torpedos.

Por: Luciana Oliveira em 26/07/2006
Fonte: www.voxnews.com.br

Um comentário:

Unknown disse...

ei rapá, tu gosta mesmo de graffitti, né? eu e o Hermano estamos querendo fazer! quer não? e dá olhada no meu blog. www.blogdoricardosantos.blogspot.com